Blog destinado a troca de experiências entre aqueles que, como eu, estão a todo momento em busca do saber.
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
sábado, 25 de fevereiro de 2012
DESCRIÇÃO OBJETIVA, SUBJETIVA E DE PROCESSOS
Estimado(a) aluno(a):
DESCREVER É:
I. fazer viver os pormenores, situações ou pessoas;
II. evocar o que se vê, sente;
III. criar o que não se vê, mas se percebe ou imagina;
IV. não copiar friamente, mas deixar rica, uma imagem;
V. não enumerar muitos pormenores, mas transmitir sensações fortes.
II. evocar o que se vê, sente;
III. criar o que não se vê, mas se percebe ou imagina;
IV. não copiar friamente, mas deixar rica, uma imagem;
V. não enumerar muitos pormenores, mas transmitir sensações fortes.
Na descrição o ser e o ambiente são importantes. Assim, o substantivo e o adjetivo devem ser explorados para traduzirem com ênfase um impressão.
Como descrever?
a) Usar impressões cromáticas (cores) e sensações térmicas.
EX: O dia transcorria amarelo, frio, ausente do calor alegre do sol.
EX: O dia transcorria amarelo, frio, ausente do calor alegre do sol.
b) Usar o vigor e relevo de palavras fortes, próprias, exatas, concretas.
EX: As criaturas humanas transpareciam um céu sereno, uma pureza de cristal.
EX: As criaturas humanas transpareciam um céu sereno, uma pureza de cristal.
c) As sensações de movimento e cor embelezam o poder da natureza e a figura do homem.
EX: Era um verde transparente que deslumbrava e enlouquecia qualquer um.
EX: Era um verde transparente que deslumbrava e enlouquecia qualquer um.
d) A frase curta e penetrante dá um sentido de rapidez do texto.
EX: Vida simples. Roupa simples. Tudo simples. O pessoal, muito crente.
EX: Vida simples. Roupa simples. Tudo simples. O pessoal, muito crente.
A descrição de um objeto será única e nunca será totalmente verdadeira. Motivos:
1º o ângulo de percepção do objeto varia de observador para observador;
2º a análise do objeto levará à seleção de aspectos mais importantes, a critério do observador;
3º o resultado do trabalho corresponderá a uma solução possível.
2º a análise do objeto levará à seleção de aspectos mais importantes, a critério do observador;
3º o resultado do trabalho corresponderá a uma solução possível.
A descrição pode ser apresentada sob duas formas:
Descrição objetiva: quando o objeto, o ser, a cena, a passagem são apresentadas como realmente são, concretamente.
EX: "Sua altura é 1,85m. Seu peso, 70Kg. Aparência atlética, ombros largos, pele bronzeada. Moreno, olhos negros, cabelos negros e lisos".
EX: "Sua altura é 1,85m. Seu peso, 70Kg. Aparência atlética, ombros largos, pele bronzeada. Moreno, olhos negros, cabelos negros e lisos".
Descrição subjetiva: quando há maior participação da emoção, ou seja, quando o objeto, o ser, a cena, a paisagem são transfigurados pela emoção de quem escreve.
EX: "Nas ocasiões de aparato é que se podia tomar pulso ao homem. Não só as condecorações gritavam-lhe no peito como uma couraça de grilos. Ateneu! Ateneu! Aristarco todo era um anúncio; os gestos, calmos, soberanos, calmos, eram de um rei..." ("O Ateneu", Raul Pompéia).
EX: "Nas ocasiões de aparato é que se podia tomar pulso ao homem. Não só as condecorações gritavam-lhe no peito como uma couraça de grilos. Ateneu! Ateneu! Aristarco todo era um anúncio; os gestos, calmos, soberanos, calmos, eram de um rei..." ("O Ateneu", Raul Pompéia).
Descrição de uma objeto
Deve-se levar em conta:
1. A escolha do ângulo de percepção:
a) a perspectiva espacial
b) a relação observador X objeto.
a) a perspectiva espacial
b) a relação observador X objeto.
2. Análise do objeto: forma, cor, dimensões, peso, textura, material, utilidade. etc.
3. A seleção de aspectos: a critério do observador.
Exemplo:
"Um cilindro de madeira, de cor preta, medindo aproximadamente 17,5cm. de comprimento po 0,7cm. de diâmetro, envolve um cilindro menor, de grafite, de mesmo comprimento, porém de 0,15cm. de diâmetro
De uma das extremidades, foi retirada madeira, formando-se um cone, cujo ápice é uma fina ponta de grafite".
"Um cilindro de madeira, de cor preta, medindo aproximadamente 17,5cm. de comprimento po 0,7cm. de diâmetro, envolve um cilindro menor, de grafite, de mesmo comprimento, porém de 0,15cm. de diâmetro
De uma das extremidades, foi retirada madeira, formando-se um cone, cujo ápice é uma fina ponta de grafite".
Descrição de uma paisagem
Deve-se levar em conta:
1. Ângulo de percepção.
2. Análise: rural ou urbana, habitações, personagens, solo, vegetação, clima, localização geográfica.
3. Escolha de aspectos: a critério do observador.
2. Análise: rural ou urbana, habitações, personagens, solo, vegetação, clima, localização geográfica.
3. Escolha de aspectos: a critério do observador.
Exemplo:
"Abriu as venezianas e ficou a olhar para fora. Na frente alargava-se a praça, com o edifício vermelho da Prefeitura, ao centro. Do lado dirito ficava o quiosque, quase oculto nas sombras do denso arvoredo; ao redor do chafariz, onde a samaritana deitava um filete d'água no tanque circular, arregimentavam-se geometricamente os canteiros de rosas vermelhas e brancas, de cravos, de azáleas, de girassóis e violetas". ("Um Rio Imita O Reno", - Vianna Moog).
"Abriu as venezianas e ficou a olhar para fora. Na frente alargava-se a praça, com o edifício vermelho da Prefeitura, ao centro. Do lado dirito ficava o quiosque, quase oculto nas sombras do denso arvoredo; ao redor do chafariz, onde a samaritana deitava um filete d'água no tanque circular, arregimentavam-se geometricamente os canteiros de rosas vermelhas e brancas, de cravos, de azáleas, de girassóis e violetas". ("Um Rio Imita O Reno", - Vianna Moog).
Descrição de uma pessoa
Deve-se levar em conta:
1. Ângulo de percepção.
2. Análise:
a) aspectos físicos: sexo, idade, peso, cor de pele, cabelos, olhos, estatura, etc.
b) aspectos psicológicos: às vezes, a descrição de um aspecto físico do indivíduo poderá revelar um traço psicológico;
c) resultado.
2. Análise:
a) aspectos físicos: sexo, idade, peso, cor de pele, cabelos, olhos, estatura, etc.
b) aspectos psicológicos: às vezes, a descrição de um aspecto físico do indivíduo poderá revelar um traço psicológico;
c) resultado.
Exemplo:
"O gaúcho do sul, ao encontrá-los nesse instante sobreolhá-la-ia comiserado.
O vaqueiro do norte é a sua antítese. Na postura, no gesto na palavra, na índole e nos hábitos, não há que equipará-los. O primeiro, filho dos plainos sem fins, afeito às correrias fáceis nos pampas e adaptado a uma natureza carinhosa que o encanta, tem, certo, feição mais cavalheirosa e atraente. A luta pela vida não lhe assume o caráter selvagem da dos sertões do norte. Não conhece os horrores da seca e os combates cruentos a terra árida e exsicada.
...
O vaqueiro do norte é a sua antítese. Na postura, no gesto na palavra, na índole e nos hábitos, não há que equipará-los. O primeiro, filho dos plainos sem fins, afeito às correrias fáceis nos pampas e adaptado a uma natureza carinhosa que o encanta, tem, certo, feição mais cavalheirosa e atraente. A luta pela vida não lhe assume o caráter selvagem da dos sertões do norte. Não conhece os horrores da seca e os combates cruentos a terra árida e exsicada.
...
e passa pela vida, aventureiro, jovial, disserto, valente e fanfarrão, despreocupado, tendo o trabalho com um diversão que lhe permite as disparadas, domando distâncias, nas pastagens planas, tendo os ombros, palpitando aos ventos, o pala inseparável como uma flâmulos festivamente desdobrada. ("Os Sertões", Euclides da. Cunha)
PRODUÇAO DE TEXTO:
A descrição subjetiva procura
transfigurar a coisa observada, de forma pessoal, levando em conta sentimentos e
emoções, e usando para isso um caráter simbólico através de metáforas e outras
figuras retóricas. Usa, portanto, uma linguagem
conotativa.
Com base no que você apreendeu, faça uma descrição subjetiva da amagem apresentada nesse texto. Não esqueça de rever todos os processos que diferenciam uma descrição subjetiva de uma objetiva.
Sucesso!
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
UMA BOA REFLEXÃO
Uma filha se queixou
ao seu pai sobre sua vida e de como as coisas estavam difíceis para ela. Ela não
sabia mais o que fazer e queria desistir. Estava cansada de lutar e combater,
sem nenhum resultado.
Parecía que
assim que um problema estava resolvido um outro aparecia.
Seu pai,
um “chef” de cozinha, levou-a ao seu local de trabalho. Ali encheu três panelas
com água e colocou cada uma delas em fogo alto.
Em uma ele colocou cenouras, em outra colocou ovos e na
última colocou pó de café.
Deixou que
tudo fervesse sem dizer uma palavra, só olhava e sorria para sua filha,
enquanto esperava.
A filha
deu um suspiro e esperou impacientemente, imaginando o que ele estaria fazendo.
Cerca de
vinte minutos depois, ele apagou a boca do fogão.Retirou os ovos e os colocou em
um recipiente, pegou as cenouras e as colocou em um prato e,finalmente, pegou o
café com uma concha e o colocou em uma tijelinha.
Virando-se
para sua filha, perguntou:
-
Querida, o que vê?
- Ovos,
cenouras e café, foi a sua resposta.
Ele a trouxe para mais perto
e pediu-lhe para experimentar as cenouras. Ela obedeceu e notou que as cenouras
estavam macias.
Ele, então, pediu-lhe que
pegasse um ovo e o quebrasse. Ela obedeceu e, depois de retirar a casca,
verificou que o ovo endurecera com a fervura.
Surpreendida e intrigada a
filha perguntou:
-O que isto significa,
pai?
Ele
explicou que cada um deles havia enfrentado a mesma adversidade: água fervendo.
Só que haviam
reagidos de maneira diferente.
A cenoura
entrara na água, forte, firme e inflexível. Mas depois de ter sido submetida à água fervendo,
ela amolecera e
se tornara frágil.
Os ovos
haviam entrado na água, frágeis. Sua casca fina havia protegido seu líquido
interior. Mas depois de terem
sido fervidos na água, seu interior se tornou mais
endurecido.
O pó de
café, contudo, era incomparável. Depois que fora colocado na água fervendo, ele
havia mudado a água.
- Qual
dos três elementos é você? Quando a adversidade bate à sua porta, como você
responde, ele perguntou à sua filha.
- Você é
do tipo cenoura, ovo ou pó de café? Qual dos três elementos é você? Você é como a cenoura, que parece
forte, mas com a dor e a adversidade você murcha e se torna frágil e perde sua
força?
- Será
que você é como um ovo, que começa com um coração maleável, com um espírito
fluido, mas depois de alguma morte, uma separação, uma doença ou uma demissão,
voce se torna mais difícil, duro e inflexivel?
Sua casca parece a mesma, mas você está mais amargo e
obstinado, com o coração e o espírito inflexíveis?
- Ou
será que você é como o pó de café? O café muda a água fervente, o elemento que lhe causa a dor. Quando a
água chega ao ponto máximo de sua fervura, ele consegue o máximo de seu sabor e
aroma.
- Que
Deus o faça como o pó de café, que quando as coisas ficarem ruins, você possa
reagir de forma positiva, tornando-se melhor, sem se deixar vencer pelas
circunsta]âncias, e fazendo com que as coisas em torno de você também se tornem
melhores!
Que
diante da adversidade da vida exista sempre uma luz que ilumine seu caminho e a
todas as pessoas que o rodeiam.
Para
que possas sempre espalhar e irradiar, com sua força, otimismo e alegria o “Doce
aroma do café”.
Para
que nunca perca esse cheiro agradável e inigualável que só você sabe transmitir
as outras pessoas. E transformar a adversidade em
algo melhor, amparado por Deus.
Somos nós os
responsáveis pelas próprias decisões. Cabe a nós, somente a nós, decidir se a
crise irá ou não afetar nosso rendimento profissional, nossos relacionamentos
pessoais, nossa vida.
Ao ouvir outras pessoas
reclamando da situação, ofereça uma palavra positiva. Mas você precisa acreditar nisso. Confiar que
você tem capacidade suficiente para superar este desafio.
Espero que, nestas
semanas que se seguem, quando o convidarem para tomar um café, você possa
repassar essa história.
Uma vida não tem importância se não for capaz de influenciar positivamente outras vidas.
O que você é: cenoura, ovo ou café?
Uma vida não tem importância se não for capaz de influenciar positivamente outras vidas.
O que você é: cenoura, ovo ou café?
Vamos procurar ser CAFÉ,
usando as adversidades para modificar o sabor da vida,com um aroma sempre
especial !!!
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