sábado, 12 de dezembro de 2009

A COR DO MUNDO

   Um ancião descansava num banco de madeira à sombra de uma árvore, quando foi abordado pelo motorista de um automóvel:
  - Bom dia, meu amigo!
  - Bom dia!
  - O senhor mora aqui?
  - Sim, há muitos anos...
  - Estarei vindo de mudança para cá e gostaria de saber como é o povo daqui.
  - Deixe-me perguntar-lhe uma coisa primeiro, como são as pessoas lá da sua cidade?
  - Ah! De onde venho o povo é gente boa, fraterna. Fiz muitos amigos. Só estou saindo de lá por imperativos da profissão.
  - O senhor é um homem de sorte, meu filho. Esta cidade é exatamente igual a sua. Vai gostar daqui!
O forasteiro agradeceu e partiu. Minutos depois apareceu outro motorista e tem a mesma conversa com o ancião. O ancião, lançou-lhe a mesma pergunta:
  - Como são as pessoas lá da sua cidade?
  - Horríveis! Povo orgulhoso, cheio de preconceitos, arrogante!   Não fiz um único amigo naquele lugar!
  - Sinto muito, filho, você está sem sorte, pois aqui encontrará exatamente o mesmo ambiente.
  Um rapaz, que a tudo assistiu, não se conteve:
  - Senhor, não pude deixar de ouvir as duas conversas... como pode responder à mesma pergunta com duas respostas tão diferentes uma da outra?
  - Nós vemos e julgamos o mundo a partir da nossa própria ótica, a partir do que nós mesmos somos. Uma pessoa fofoqueira, por exemplo, de imediato enxergará todos os fofoqueiros da cidade; uma pessoa agressiva, de imediato enxergará todos os agressivos deste lugar. O primeiro homem enxergará as pessoas boas e fraternas deste lugar; o outro, bem, enxergará os orgulhosos, os preconceituosos e os arrogantes. A cor do mundo, portanto, depende da nossa ótica. O exterior estará sempre refletindo o que levamos no interior.
(Autor Desconhecido)

Como nos diz a Bíblia: Mt.6:22-23 – “São os olhos a lâmpada do corpo. Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso;23 se, porém, os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas. Portanto, caso a luz que em ti há sejam trevas, que grandes trevas serão!”

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