sábado, 20 de agosto de 2011

Variação Linguística

    Recebi este texto da minha colega Evileide como sugestão para indrotuzirmos Variação Linguística. há uma identificação muito grande com o nosso falar, nossa cultura nordestina.

Há diferenciação
Porque cada região
Tem seu jeito de falar
O Nordeste é excelente

Tem um jeito diferente
Que a outro não se iguala
Alguém chato é Abusado
Se quebrou, Tá Enguiçado
É assim que a gente fala


Uma ferida é Pereba
Homem alto é Galalau
Ou então é Varapau
Coisa inferior é Peba
Cisco no olho é Argueiro
O sovina é Pirangueiro

Enguiçar é Dar o Prego
Fofoca aqui é Fuxico
Desistir, Pedir Penico
Lugar longe é Caixa Prego


Ladainha é Lengalenga
E um estouro é Pipoco
Botão de rádio é Pitoco
E confusão é Arenga

Fantasma é Alma Penada
Uma conversa fiada
Por aqui é Leriado
Palavrão é Nome Feio
Agonia é Aperreio
E metido é Amostrado


O nosso palavreado
Não se pode ignorar
Pois ele é peculiar
É bonito, é Arretado

E é nosso dialeto
Sendo assim, está correto
Dizer que esperma é Gala
É feio pra muita gente
Mas não é incoerente
É assim que a gente fala


Você pode estranhar
Mas ele não tem defeito
Aqui bombom é Confeito
Rir de alguém é Mangar
Mexer em algo é Bulir
Paquerar é Se Enxerir
E correr é Dar Carreira
Qualquer coisa torta é Troncha
Marca de pancada é Roncha
E a caxumba é Papeira


Longe é o Fim do Mundo
E garganta aqui é Goela
Veja que a língua é bela

E nessa língua eu vou fundo
Tentar muito é Pelejar
Apertar é Acochar
Homem rico é Estribado
Se for muito parecido
Diz-se Cagado e Cuspido
E uma fofoca é Babado


Desconfiado é Cabreiro
Travessura é Presepada
Uma cuspida é Goipada
Frente da casa é Terreiro

Dar volta é Arrudiar
Confessar, Desembuchar
Quem trai alguém, Apunhala
Distraído é Aluado
Quem está mal, Tá Lascado
É assim que a gente fala


Aqui, valer é Vogar
E quem não paga é Xexeiro
Quem dá furo é Fuleiro
E parir é Descansar
Um rastro é Pisunhada
A buchuda é Amojada

O pão-duro é Amarrado
Verme no bucho é Lombriga
Com raiva Tá Com a Bixiga
E com medo é Acuado


Tocar de leve é Triscar
O último é Derradeiro
E para trocar dinheiro
Nós falamos Destrocar
Tudo que é bom é Massa
O Policial é Praça
Pessoa esperta é Danada

Vitamina dá Sustança
A barriga aqui é Pança
E porrada é Cipoada


Alguém sortudo é Cagado
Capotagem é Cangapé
O mendigo é Esmolé
Quem tem pressa é Avexado
Sandália é Alpercata
A correia, Arriata
Sem ter filho é Gala Rala
O cascudo é Cocorote

E o folgado é Folote
É assim que a gente fala


Perdeu a cor é Bufento
Se alguém dá liberdade
Pra entrar na intimidade
Dizemos Dar Cabimento
Varrer aqui é Barrer
Se a calcinha aparecer
Mostra a Polpa da Bunda
Mulher feia é Canhão
Neco é para negação
Nas costas, é na Cacunda


Palhaçada é Marmota
Tá doido é Tá Variando
Mas a gente conversando
Fala assim e nem nota
Cabra chato é Cabuloso
Insistente é Pegajoso

Remédio aqui é Meisinha
Chateado é Emburrado
E quando tá Invocado
Dizemos Tá Com a Murrinha


Não concordo, é Pois Sim
Estou às ordens, Pois Não
Beco do lado é Oitão
A corrente é Trancilim

Ou Volta, sem o pingente
Uma surpresa é, Oxente!
Quem abre o olho Arregala
Vou Chegando, é pra sair
Torcer o pé, Desmintir
É assim que a gente fala


A cachaça é Meropéia
Tá triste é Acabrunhado
O bobo é Apombalhado
Sem qualidade é Borréia
A árvore é Pé de Pau

Caprichar é Dar o Grau
Mercado é Venda ou Bodega
Quem olha tá Espiando
Ou então, Tá Curiando
E quem namora Chumbrega


Coceira na pele é Xanha
E molho de carne é Graxa
Uma pelada é um Racha
Onde se perde ou se ganha
Defecar se chama Obrar
Ou simplesmente Cagar
Sem juízo é Abilolado
Ou tem o Miolo Mole
Sanfona também é Fole
E com raiva é Infezado


Estilingue é Balieira
Prostituta se diz Quenga
Cabra medroso é Molenga
O baba-ovo é Chaleira
Opinar é Dar Pitaco
Axila é Suvaco
Se o cabra for mau, é Mala
Atrás da nuca é Cangote
Adolescente é Frangote
É assim que a gente fala


Lugar longe aqui é Brenha
Conversa besta, Arisia
Venha, ande, é Avia
Fofoca é também Resenha
O dado aqui é Bozó
Um grande amor é Xodó
Demorar muito é Custar
De pernas tortas é Zambeta
Morre, Bate a Caçuleta
Ficar cheirando é Fungar


A clavícula aqui é Pá
Um mal-estar é Gastura
Um vento bom é Frescura
Ali, se diz, Acolá
Um sujeito inteligente
Muito feio ou valente
É o Cão Chupando Manga
Um companheiro é Pareia
Depende é Aí Vareia
Tic nervoso é Munganga


Colar prova é Filar
Brigar é Sair no Braço
Lombo se diz Espinhaço
Matar aula é Gazear
Quem fala alto ou grita
Pra gente aqui é Gasguita
Quem faz pacote, Embala
Enrugado é Ingilhado
Com dor no corpo, Engembrado
É assim que a gente fala


O afago é Alisado
Um monte de gente é Ruma
Quer saber como, diz Cuma
E bicho gordo é Cevado
A calça curta é Coronha
Sujeito leso é pamonha
Manha aqui é Pantim
Coisa velha é Cacareco
O copo aqui é Caneco

E coisa pouca é Tiquim

Mulher desqualificada
Chamamos de Lambisgóia
Tudo que sobra é de Bóia
E muita gente é Cambada
O nariz aqui é Venta
A polenta é Quarenta
Mandar correr é Acunha
Azar se chama Quizila
A bola de gude é Bila
Sofrer de amor, Roer Unha


Aprendi desde pivete
Que homem franzino é Xôxo
O cara medroso é Frouxo
E comprimido é Cachete
Olho sujo tem Remela
Quem não tem dente é Banguela
Quem fala muito e não cala
Aqui se chama Matraca
Cheiro de suor, Inhaca
É assim que a gente fala


Pra dizer ponto final
A gente só diz: E Priu
Pra chamar é Dando Siu
Sem falar, Fica de Mal
Separar é Apartá
Desviar é Ataiá
E pra desmentir é Nego
Se estiver desnorteado
Aqui se diz Ariado
E complicado é Nó Cego


Coisa fácil é Fichinha

Dose de cana é Lapada
Empurrar é Dar Peitada
E o banheiro é Casinha
Tudo pequeno é Cotoco
Vigi! Quer dizer, por pouco
Desde o tempo da senzala
Nessa terra nordestina
Seu menino, essa menina,
É assim que a gente fala


Janderson Araújo de Oliveira

quinta-feira, 18 de agosto de 2011



Poemas produzidos pelos alunos do 8º ano matutino

A Fome

A fome é a miséria do mundo
Mas também é rica e profunda.
Motiva a prosperar e a crescer
E no trabalho amadurecer.

A fome, às vezes, é fingida
Num disfarce constrangido
Ela continua escondida.

A fome do pobre não dá
Para esconder ou sublimar
Tem raízes em todo lugar
Por causa da desigualdade social
Que há aqui e acolá.

Autora: Karine Cerqueira Souza

Fome

O que dizer, o que fazer
Contra essa fome
Que traz angústia e dor

Quando  sentimos fome por escolha
A qualquer hora podemos sanar
É só alguma coisa na barriga colocar

Quando a temos sem nenhuma opção
A única solução é o lixo revirar
E as sobras e detritos na barriga colocar

Muitos lixos do CEASA
G Barbosa ou feira livre
Em banquetes podem se transformar
E de uma vez com a fome acabar.

Autora: Karliany Machado

 A Fome

Fome! Tenho fome de amor
Porque ele supera tudo
Quem ama não sente dor.

Fome! Tenho fome de felicidade
Fome! Tenho fome de amizade

Fome! Tenho fome de tudo
Que possa me satisfazer
Pois em matéria de sentimentos
Tenho muito que aprender

Autora: Karoline Costa Vitório

A Fome

Todo mundo sente fome
Forte fraco ou doente
Todo mundo sente fome
Mesmo quando está contente.

Para matar essa fome
É fácil, preste atenção
Vale comer de tudo
Do biscoito ao feijão

Só não vale comer de mais
Para não ter indigestão
Mas isso acontecer
Você terá aprendido uma grande lição:
O olho é grande, a barriga, não.

Autora: Lailla Ramos de Souza

O que será?

Entre os restos a procurar
Nos detritos a se fartar
Será um cão? Acho que não.
Será o quê?

Com roupas sujas e rasgadas,
Em um monte de lixo tropeçava
E ao mesmo tempo chorava.
Será o quê?

Percebo uns olhos tristes
Parecia com muito apetite.
Nossa! Que horror!
É um homem com muita fome
Devorando tudo que no lixo aparecer

Nos olhos trazia a expressão
De toda a tristeza do seu coração.
Meu Deus! Como isso pode acontecer?

Autora: Maíra Barreto Lima

A Comida

Eu quero comer pra sobreviver
Eu quero comer pra poder dizer:
Eu tenho dignidade.
Eu tenho fome e você?
Eu tenho sede e você?
Não quero poluição
Eu quero é diversão
Não quero baixaria
Eu quero festa todo dia
Eu tenho sede de viver
Eu tenho fome de ser um SER
Eu quero sempre a verdade
Quero acabar com a maldade
E saciar a fome de liberdade.

Autora: Michele dos Santos Estrela

A fome e o lixo

No lixo da cidade começa a vida
Das pessoas que passam por necessidade

No lixo da cidade elas tiram o alimento
Que vai servir para sua sustentabilidade

No lixo da cidade muitas crianças vão nascer
Muitos jovens vão crescer e vão morrer

Essas pessoas sabem o que é fome de verdade
É a fome de comida e fome de dignidade.

Autora: Samara Monique


Mendigos

A história que vou contar
Preste muita atenção
Não é de bichos são de mendigos,
Pessoas que vivem no lixão.

Tudo que elas comem é porcaria
Detritos que acham na rua todo dia.


Elas não têm nada para sobreviver
Tudo que elas têm vem de esmolas
Que sempre está pedindo a você.

Essas pessoas não têm o que comer
Não têm onde morar
Por isso oremos por elas
Só assim suas vidas vão melhorar.

Autora: Vitória de Oliveira Pimentel


A fome

Sinto pena das crianças que choram de fome
Vejo o seu sorriso mesmo diante de tanta agonia
E me sinto muito triste porque jogamos fora
Tanta comida no nosso dia a dia
Desprezamos uma riqueza que era tudo
Que essas crianças queriam.


A Fome de amor

Veio a fome e bateu na minha porta
Não quis abrir.
Pensei que fosse a saudade
 que viesse me perseguir

Bateu novamente com força

Dessa vez não resisti
Desci a escada em silêncio
 O amor para sempre partiu
Deixando essas palavras fatais:
Sou a felicidade e não voltarei jamais.

Autora: Jucilene Santos Cerqueira









quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Homenagem aos Estudantes

Dentre os diversos textos que existem para homenagear os estudantes , optei por esse poema por retratar realmente o aluno: Como um ser humano igual a qualquer um ,com erros e acertos. 
A você, meu querido aluno, a minha mais sincera gratidão. Com você aprendo todos os dias por isso que continuo sendo uma eterna estudante da nossa maior escola; A vida.
Sonhadores, tagarelas, tímidos, ousados
Gente boa, gente linda, gestos alegres
Olhos vivos, inteligentes ou quedados…
São eles! Os nossos estudantes!
Cheios de vida e esperança,
Falando com o corpo todo
Sentindo com a alma inteira!
Rebeldes , inconformados, críticos
Risonhos ou tristonhos,
Mas cheios de belos sonhos!
Estudando com afinco,
Ou levando na brincadeira…
Assumindo suas responsabilidades,
Ou então, executando tarefas
simplesmente por executá-las!
Almas nobres, solidárias…
Impetuosos ou veementes!
Quando se vão para outras paragens
Para seus estudos continuar,
Ou então outros mistérios desvendar,
Parece que levam um pedaço de nós….
Pois partem qual filho amado
A quem sempre desejamos
Toda sorte de venturas!
Estejais preparados estudantes amados!
Alguém chama pelo vosso nome!
É a família, a comunidade, o país,
Que espera a vossa resposta!
Sereis capazes de escrever uma bela história,
Com certeza a história de um mundo melhor!
Lembrai-vos também ao celebrar as conquistas,
de exaltar as dificuldades que vos fizeram crescer e evoluir,
e que nenhum fracasso será definitivo enquanto vivos estivermos!
(Beatriz Kappke)
Foto: Estudantes do Gastão durante uma oficina de leitura)

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

JORGE AMADO


10/8/1912, Itabuna (BA)
6/8/2001, Salvador (BA)



 
Por coincidência da vida, Jorge Amado nasceu no mesmo mês em que morreu: agosto. Por isso nesse mês se homenageia esse autor que teve sua obra traduzida em 49 idiomas, em 55 países.
Jorge ficou mais conhecido do público em geral com a adaptação de seus livros para a TV, em novelas como Gabriela, Terras do sem fim e Tieta, além das minisséries Tenda dos milagres, e Tereza Batista. O filme Dona Flor e seus dois maridos, de 1975, baseado em uma das suas obras, foi um grande recordista de público do cinema nacional.
          Meu primeiro contato com a obra dele foi através de livro Capitães de Areia. Tinha mais ou menos 12 anos e ainda não conhecia a capital (Salvador). Morava no interior e através do livro criei uma imagem de cidade perigosa. Logo depois, fui em uma excursão de escola conhecer a cidade. Cada local que passava sentia a presença daqueles meninos que povoavam a minha imaginação e me deixava temerosa. Achava que a cidade era tomada por eles.
“Em Capitães da Areia temos a "cidade alta" como cenário principal. Pedro Bala é o chefe de um grupo de jovens arruaceiros que roubam para sobreviver. Nunca ninguém havia mencionado em literatura este bando de jovens que engenhosamente desafia as autoridades, roubando a classe privilegiada e dividindo o produto do roubo entre os seus camaradas subnutridos.
A narrativa se desenrola no Trapiche (hoje Solar do Unhão e o Museu de Arte Moderna); no Terreiro de Jesus (na época era lugar de destaque comercial de Salvador); onde os meninos circulavam na esperança de conseguirem dinheiro e comida devido ao trânsito de pessoas que trabalhavam lá e passavam por lá; no Corredor da Vitória área nobre de Salvador, local visado pelo  grupo porque lá habitavam as pessoas da alta sociedade baiana, como o comendador mencionado no início da narrativa.”
Logo no início do livro há umas cartas destinadas a redação de um jornal da Capital que justifica o título do livro e denominação do bando: São chamados de Capitães de Areia porque o cais é o seu quartel general.
Os personagens são, em sua maioria, masculinos e dentre eles, Pedro Bala, cuja agilidade sugerida pelo apelido, merece especial atenção - Sem Perna, Pirulito, O Professor são os mais destacados: Ainda temos no grupo João Grande, Volta Seca, Boa Vida.Todos muito bem configurados pelos seus apelidos baseados na aparência física.
Foi uma leitura inesquecível. Desse episódio em diante não deixei de ler sequer um livro desse grande nome da nossa literatura. Até Zélia Gattai comecei a apreciar por causa da sua relação com ele.
Jorge Amado morreu perto de completar 89 anos, em Salvador. A seu pedido, foi cremado, e as cinzas, colocadas ao pé de uma árvore (uma mangueira) em sua casa.

sábado, 6 de agosto de 2011

Assim ficaram os professores do Estado a espera da URV


O SEGREDO...
 
Um médico saiu a caminhar e viu essa "senhorinha" da foto sentada no banco de uma praça lendo o Jornal "A TARDE".
 
Imediatamente, aproximou-se e perguntou, curioso:
 
- Nota-se que a senhora está bem, qual é seu segredo??
 
Ela  então respondeu:
 
- Sou PROFESSORA do Governo do Estado. Durmo às 4 da manhã preparando atividades, elaborando provas e me levanto às 6. Não pratico esportes, e nos fins de semana também não me divirto pois ainda trabalho corrigindo avaliações, organizando aulas, preenchendo diários de classe, fazendo planejamentos e "portfólios", procurando músicas para passar para os alunos e vídeos na INTERNET para não deixar as aulas MONÓTONAS. Não tenho tempo para os meus filhos, só para os FILHOS DOS OUTROS. Estou sempre com algo para elaborar ou corrigir, inclusive nos feriados, como hoje, 1º DE MAIO - DIA DO TRABALHO. Quase não tomo café da manhã, não almoço e nem janto porque não dá tempo e também porque faço "bicos" vendendo produtos de beleza, roupas íntimas, bijouterias (que eu faço), panos de pratos (que eu pinto), dando "banca", ou relacionando contas prá pagar. 


Ah! nos minutos vagos, ainda leio os jornais em circulação, que frequentemente trazem reportagens em que o Governador do Estado, JAQUES WAGNER, diz que eu não mereço salário melhor, porque sou preguiçosa e não ensino direito...(mas afinal, como professora tenho que me manter informada, não é mesmo)?
 
O doutor então exclamou:
 
- Mas isso é extraordinário!
A senhora tem quantos anos?
 

- 47 e ainda espero estar viva até o dia do Pagamento da URV. - respondeu-lhe a senhora


NOSSA...

terça-feira, 2 de agosto de 2011

A PALAVRA

 
A palavra é uma roupa
que a gente veste.
Uns gostam de palavras curtas.
Outros usam roupa em excesso.
Existem os que jogam palavra fora.
...
Pior são os que usam em desalinho.
Alguns usam palavras raras.
Poucos ostentam caras.
Tem quem nunca troca.
Tem quem usa a dos outros.
A maioria não sabe o que veste.
Alguns sabem e fingem que não.
E tem quem nunca usa
a roupa certa pra ocasião.
Tem os que se ajeitam bem
com poucas peças.
Outros se enrolam em um
vocabulário de muitas.
Tem gente que
estraga tudo que usa.
E você, com quais
palavras você se despe?
- Viviane Mosé -
in Toda Palavra