Poemas produzidos pelos alunos do 8º ano matutino
A Fome
A fome é a miséria do mundo
Mas também é rica e profunda.
Motiva a prosperar e a crescer
E no trabalho amadurecer.
A fome, às vezes, é fingida
Num disfarce constrangido
Ela continua escondida.
A fome do pobre não dá
Para esconder ou sublimar
Tem raízes em todo lugar
Por causa da desigualdade social
Que há aqui e acolá.
Autora: Karine Cerqueira Souza
Fome
O que dizer, o que fazer
Contra essa fome
Que traz angústia e dor
Quando sentimos fome por escolha
A qualquer hora podemos sanar
É só alguma coisa na barriga colocar
Quando a temos sem nenhuma opção
A única solução é o lixo revirar
E as sobras e detritos na barriga colocar
Muitos lixos do CEASA
G Barbosa ou feira livre
Em banquetes podem se transformar
E de uma vez com a fome acabar.
Autora: Karliany Machado
A Fome
Fome! Tenho fome de amor
Porque ele supera tudo
Quem ama não sente dor.
Fome! Tenho fome de felicidade
Fome! Tenho fome de amizade
Fome! Tenho fome de tudo
Que possa me satisfazer
Pois em matéria de sentimentos
Tenho muito que aprender
Autora: Karoline Costa Vitório
A Fome
Todo mundo sente fome
Forte fraco ou doente
Todo mundo sente fome
Mesmo quando está contente.
Para matar essa fome
É fácil, preste atenção
Vale comer de tudo
Do biscoito ao feijão
Só não vale comer de mais
Para não ter indigestão
Mas isso acontecer
Você terá aprendido uma grande lição:
O olho é grande, a barriga, não.
Autora: Lailla Ramos de Souza
O que será?
Entre os restos a procurar
Nos detritos a se fartar
Será um cão? Acho que não.
Será o quê?
Com roupas sujas e rasgadas,
Em um monte de lixo tropeçava
E ao mesmo tempo chorava.
Será o quê?
Percebo uns olhos tristes
Parecia com muito apetite.
Nossa! Que horror!
É um homem com muita fome
Devorando tudo que no lixo aparecer
Nos olhos trazia a expressão
De toda a tristeza do seu coração.
Meu Deus! Como isso pode acontecer?
Autora: Maíra Barreto Lima
A Comida
Eu quero comer pra sobreviver
Eu quero comer pra poder dizer:
Eu tenho dignidade.
Eu tenho fome e você?
Eu tenho sede e você?
Não quero poluição
Eu quero é diversão
Não quero baixaria
Eu quero festa todo dia
Eu tenho sede de viver
Eu tenho fome de ser um SER
Eu quero sempre a verdade
Quero acabar com a maldade
E saciar a fome de liberdade.
A fome e o lixo
No lixo da cidade começa a vida
Das pessoas que passam por necessidade
No lixo da cidade elas tiram o alimento
Que vai servir para sua sustentabilidade
No lixo da cidade muitas crianças vão nascer
Muitos jovens vão crescer e vão morrer
Essas pessoas sabem o que é fome de verdade
É a fome de comida e fome de dignidade.
Mendigos
A história que vou contar
Preste muita atenção
Não é de bichos são de mendigos,
Pessoas que vivem no lixão.
Tudo que elas comem é porcaria
Detritos que acham na rua todo dia.
Elas não têm nada para sobreviver
Tudo que elas têm vem de esmolas
Que sempre está pedindo a você.
Essas pessoas não têm o que comer
Não têm onde morar
Por isso oremos por elas
Só assim suas vidas vão melhorar.
Autora: Vitória de Oliveira Pimentel
A fome
Sinto pena das crianças que choram de fome
Vejo o seu sorriso mesmo diante de tanta agonia
E me sinto muito triste porque jogamos fora
Tanta comida no nosso dia a dia
Desprezamos uma riqueza que era tudo
Que essas crianças queriam.
A Fome de amor
Veio a fome e bateu na minha porta
Não quis abrir.
Pensei que fosse a saudade
que viesse me perseguir
Bateu novamente com força
Dessa vez não resisti
Desci a escada em silêncio
O amor para sempre partiu
Deixando essas palavras fatais:
Sou a felicidade e não voltarei jamais.
Autora: Jucilene Santos Cerqueira
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